A vida é tão curta! Num
piscar de olhos passamos da infância à vida adulta e desta à velhice. Num
momento, dependemos de nossos pais para, logo a seguir, termos uma família que
depende de nós, material e psicologicamente.
Então, diante dessa
consciência de que a vida passa célere por nós, eu te convido a esquecer as
pequenas contrariedades da vida. Aqueles fatos que, mesmo sendo bobagens, te
causam tremendo mal estar e te tiram do sério.
Se tudo na vida não pode
ser feito da forma que entendes correta ou adequada, tal constatação deve ser,
por si só, uma libertação. Se não tens como comandar o mundo, aprenda a dançar
conforme a música.
Se não encontras vaga no
estacionamento para ti, antes de te aborreceres, sorria, porque tantos nem
carro tem.
Se o teu marido ou tua
esposa não se adequam perfeitamente ao parceiro ideal que idealizastes na
mente, não te aborreças. Antes, agradeça porque tens um companheiro com quem
partilhar a tua jornada.
Se a tua vida não é
exatamente como gostarias, ao invés de se entristecer ou lamentar, agradeça
porque a vida habita o seu ser, porque tiveste a oportunidade de aqui estar
para fazer o teu melhor, para tornar a tua vida, e daqueles que te cercam, mais
feliz e iluminada.
Foca teus esforços em
fazer melhor, em ser melhor do que ontem, em ser feliz.
E a felicidade não
convive com as picuinhas, com a intolerância, com a severidade para com o
outro, com a raiva e com a mágoa.
Viva como se não
houvesse amanhã. Viva como se só dispusesses do hoje para ser feliz e para
fazer felizes àqueles a quem amas. Viva como se hoje fosse o último dia para te
reconciliares com os teus desafetos, para pedires perdão por tuas faltas. Viva
com plenitude o hoje, mas o viva com a consciência de que foste criado para ser
feliz e fazer os que te cercam igualmente felizes.
Permita que a tua luz
brilhe cada vez mais forte.
Que Deus te abençoe.