Um novo dia amanhece e
você apressado já se prepara para os seus afazeres, toma rapidamente seu café e
já parte para a vida, a cabeça já cheia de preocupações e múltiplas ideias.
Quantas vezes já te
permitiste uma breve meditação ao acordar? Um espreguiçar vagaroso, tomando consciência
de si mesmo, em ti e perante os outros?
Corremos demais sem
saber ao certo onde queremos ou temos que chegar.
Preocupamo-nos com
coisas sem fim, coisas essas que não têm, no final das contas, a mínima
importância para nós.
Saltamos de um lugar a
outro, sem nunca nos sentirmos pertencentes a lugar algum.
Materializamos um desejo
atrás do outro e nunca nos sentimos plenamente satisfeitos.
O que importa é indagar
onde queremos chegar. O que é importante realmente para mim? Qual meu objetivo
de vida?
Tenho certeza que você já
percebeu que não se pode ter tudo na vida e que muitos dos seus desejos são frustrados.
Mas você consegue avaliar o motivo disso?
Se a vida não erra e se você
tiver a mínima fé no amanhã e na existência de um ser maior que rege e coordena
o universo, só há uma conclusão: aquilo que desejamos, se acaso recebêssemos,
faria a nós mais mal do que bem.
Então, alegra-te e deixe
de brigar com a vida.
Deixe-se levar qual
folha ao vento, com fé e docilidade. Tenha a certeza de que após a turbulência,
pousarás no melhor lugar onde poderia estar.
A felicidade é aceitar
aquilo que a vida te traz, os desafios que chegam, trabalhando em prol de si
mesmo e dos demais, sem perder energia ou força com sentimento de revolta ou
inconformismo.
Isso não tem outro nome senão
fé.
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