Olhar de criança
São sutis,
Quase invisíveis...
Muitas vezes nossa percepção não alcança,
Mas estão lá, todos os dias
As razões para se ter esperança.
Escondidas entre as forragens do medo,
Do desespero e da desconfiança.
Recolhidas nos refolhos escuros
Da acomodação, da indiferença
Que nos entorpece e nos cansa.
Mas estão lá!
Resistindo em nossa lembrança
Do tempo em que o dia tinha cor
E eram uma promessa de algo novo, inesperado
Que nos fazia feliz por ser criança.
E é essa criança
Que ainda habita em nós
Que será o caminho para olhar a vida
Com renovada confiança.
Abre espaço em teu coração
Para esse comando infantil;
E verás que o adulto sofrido
Verá nova vida
Pelo olhar acolhedor da criança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário