Todos os nossos
sofrimentos têm origem no desrespeito às leis de Deus.
Quando magoas uma
pessoa, sofres por tua consciência arrependida e pela reação daquele a quem
magoaste.
Quando te colocas a
margem da lei ou atua com desrespeito às outras pessoas, abre espaço para a
reprimenda correspondente, seja ela de cunho moral ou material.
Todos os seus atos nesta
vida geram reflexos que vão ser sentidos por ti e por aqueles que partilham
contigo essa caminhada.
Como ninguém gosta de
sofrer, é imperioso nesta vida desenvolver uma fórmula de nos proteger da dor,
de nos blindar do sofrimento.
E é aqui que entra a
singela receita a nós concedida pelo Cristo: amar ao próximo como a nós mesmos.
Quando nos colocamos no
lugar do outro, ampliamos nossa percepção das existências que nos cercam. Passamos
a olhar o outro como uma pessoa igual a nós, que tem sentimentos, que tem
expectativas, que erra tentando acertar, que tem dores, que age às vezes sem
pensar, que espera ser compreendido e perdoado, que quer ser amado, que se
magoa até nas pequenas contrariedades da vida, que busca incessantemente a
felicidade, sem compreender que a felicidade se encontra no servir e não em ser
servido.
Quando conseguimos enxergar
o outro, sem a trave do egoísmo, da vaidade e do orgulho, desperta em nós a
tolerância e a compreensão, fruto da amorosidade que nasce.
Quantos sofrimentos
seriam evitados se nos colocássemos no lugar do outro, sem prejulgamentos?
Antes de atirar pedras,
pensa nos vícios que ainda possuis, nos erros que ainda cometes e lembra que aquele
irmão a quem diriges palavras duras poderia ser você, em outra circunstância.
Dispa-se, meu irmão, da
função de julgador e te transforme em facilitador, auxiliando a ti e aos outros
a encontrar a felicidade e a paz de espírito de que todos são merecedores.
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