10 de maio de 2018 - Grupo Bezerra de Menezes

Hoje venho vos convidar a lançar um breve olhar sobre os caminhos que os trouxeram até aqui em suas vidas.

É comum vermos a grama do vizinho mais verde que a nossa, num sentimento de comparação que, apesar de útil e desafiador, mesmo motivador algumas vezes, não cabe como instrumento de avaliação do que somos e do que alcançamos.

A única comparação válida nesse sentido é a comparação conosco mesmos.

Nesse sentido, revisitar o que fomos e valorizar o que somos é essencial para a continuação da caminhada naquilo que queremos.

As nossas alegadas imperfeições precisam e querem ser vistas. Contudo, avaliadas em perspectiva, naquilo que já conseguimos superar.

Validar e reconhecer o nosso progresso nos sugere que podemos prosseguir ainda mais. Mesmo nos aspectos mais cristalizados da nossa personalidade conseguiremos perceber as pequenas rachaduras que anunciam o desprendimento de cobranças que ainda nos envolvem.

Reconheça em você o caminho percorrido, os avanços realizados e aquilo que gostaria de transformar.

Para caminhar é necessário saber onde ir.

Agradeça a você mesmo por ter lhe trazido até aqui e combine com você mesmo os novos caminhos a seguir.

A sensação de estar sem rumo, muitas vezes decorre de perdermos de vista o roteiro da nossa caminhada.

Se perceba em sua trajetória e você saberá que direção continuar.

Ninguém melhor que você fará isso por você mesmo.

Muita paz.

3 de maio de 2018 - Grupo Bezerra de Menezes

Viver é involuntário

É ato que de ordinário

Não nos percebemos em ação

No cotidiano diário

E as ações s e tornam automáticas

E as sensações dogmáticas

E as criaturas pouco enfáticas

E daquilo que não vi que sou

E daquilo que não percebi que fiz

Nos questionamos quando confrontados

Será que foi eu que fiz?

Das ações instintivas, automáticas

É necessário se abster

Sentir não é reação

É treinamento em se perceber

Desperta para uma vida vivida

Na consequência do que estamos a viver

O momento presente

Exige nossa presença

Para que possamos ser

Aquele que decide amar

Aquele que decide entender

Somente que pela vontade

Decide fazer a criança crescer

3 de maio de 2018 - Grupo Bezerra de Menezes

Tudo na vida pode ser visto sob duas perspectivas.

O acontecimento que nos chega trazendo alegria e satisfação também é um convite para que estendamos nossas mãos espalhando esse sentimento benéfico a nosso redor.

Aquilo que nos causa dor e insatisfação também guarda em si um despertar para movimentos de reflexão e mudança.

Nada na vida é desprovido de valor e absolutamente tudo tem um significado maior do que o inicialmente percebido.

Entretanto, somente conseguimos enxergar a vida a partir das lentes que, consciente ou inconscientemente, escolhemos.

Com que lentes tens enxergado tua vida?

Por acaso tens se entregado ao desespero e à desesperança ao primeiro sinal de contrariedade?

Ou tens cultivado a paciência, aprendendo a aguardar o momento em que a vida, que é sábia, te reserva a oportunidade de alcançar o objeto do teu desejo?

Quando algo muito bom te acontece você se lembra daqueles que carecem de tudo e os auxilia, emocional ou materialmente, ou guarda tudo para si próprio e para os eleitos do coração?

A vida é feita de bons e maus momentos, mas todos eles encerram preciosa lição que deve ser percebida e compreendida.

É necessário que ajustes suas lentes para o que acontece além de ti. É imprescindível que percebas que muitas coisas acontecem ao teu lado e que, ainda que não guardem relação direta contigo, ali estão para que você delas tome parte, auxiliando e contribuindo para a paz e harmonia, de um modo geral.

É também preciso que substituas tuas lentes atuais pelas lentes da gratidão.

Meus irmãos, em tudo e eu repito em tudo, há sempre algo por agradecer. Muitas vezes a lição é dolorosa, mas se tiverdes um mínimo de fé conseguirás perceber que ela é necessária e que te tornará melhor e mais forte, se souberes dela tirar o melhor proveito.

A postura positiva e confiante em muito nos auxilia em todos os momentos da vida.

Sejamos, pois, qual o bambu que verga ao sabor do vento forte, sabendo que sua estrutura poderá balançar, mas dificilmente se quebrará por qualquer motivo.

Sejamos como os pássaros que não amealham estoques de grãos, porque confiam que no dia seguinte lhes será concedido tudo de que necessitam para sobreviver e com o tempo que lhes sobra cantam alto, cantam o dia inteiro e o fazem para que a sua alegria se espalhe por todos os lugares.

Tornemo-nos luz, independentemente do momento pelo qual passamos, eis o meu convite para ti hoje.