Como estou vivendo?
Se não nos questionamos,
estamos percebendo?
Muitas vezes reclamamos do resultado
Do bolo servido no prato,
Sem perceber que a receita é a mesma que temos usado.
Não há obrigação de mudança
Naquilo que está de nosso agrado,
Mas se algo se pronuncia e nos traz desconforto inusitado,
É o que denuncia que algo está mal colocado.
A tendência do homem comum
É automatizar o que lhe é determinado,
Vivendo na zona de conforto,
Em suas crenças, cristalizado.
E a vida, que se expande em progresso,
Demanda o novo aprendizado,
Deslocando a quem se detém nos lugares do anacronismo
ultrapassado.
Cabe, portanto, um olhar
No que nos mantém paralisados,
Olhando para o que percebemos
Que tenha que ser revisado.
E buscando a coragem imprescindível
De abandonar o que já cumpriu seu tratado.
E beber de novas fontes,
E viver novas descobertas
Que nos lancem ao que de nós é esperado.
O bolo não vai mudar se algum ingrediente não for alterado.
Se isso é o que te incomoda,
Olhe para a receita
E veja o que está errado.
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