quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

20 de janeiro de 2022 - Grupo Bezerra de Menezes

Aprender a amar, eis a receita da felicidade!

O amor que sabe compreender, que não quer aprisionar, que a tudo perdoa, que quer o bem da pessoa amada, mesmo que ela reescreva o seu caminho sem a nossa participação, o amor que inspira e nos torna melhores.

O amor para nós que ainda caminhamos na trilha da evolução tem sinônimo de posse e apego.

O que quer que amemos, sejam pessoas, bens ou ideias, passa a fazer parte do nosso patrimônio emocional e deles não conseguimos abrir mão.

Quanto nos custa o deixar ir, quanto sofremos quando o objeto do nosso amor não está mais sob o nosso olhar, sob o nosso controle, sob o nosso domínio!

Quando será que entenderemos que amar é libertar, é não exigir compensação ou retorno?

Se você ama alguém que não está mais com você, seja pela morte do corpo físico ou pela mudança no caminho, deixe-o ir trilhar a nova jornada.

O que não possui mais o corpo físico nem tem a oportunidade de atender ao seu pedido de voltar a vê-lo e sofre junto com você, diante da sua incompreensão e da sua falta de aceitação. Sente-se impotente para auxiliar e para trilhar o novo caminho que se descortinou quando se despojou das vestes físicas. Quer viver a sua nova vida, mas se sente culpado pelo seu sofrimento. E a dor se multiplica em ambas as dimensões.

Aquele que decidiu buscar um novo caminho também tem direito ao seu livre arbítrio, a buscar o que entende seja a sua felicidade.

Em ambas as situações, ame-os profundamente para deixá-los ir. O primeiro, porque a outra opção é de sofrimento e o segundo, porque a vida encaminha cada qual para o lugar onde, de fato, deveria estar.

Tenha paciência e resignação. Há situações que não podem ser mudadas e a sua falta de aceitação só traz dor àquele a quem você diz amar.

Então, por ele, aprenda o amor pleno, o amor que dá, que se alegra em doar, que deixa livre o ser amado.

Sempre que a saudade alcançar o seu coração, enderece ao ser amado todo o seu amor e deseje-lhe toda a felicidade do mundo na sua nova jornada.

Tente cultivar o amor que pensa no outro e não em si mesmo. Você vai compreender que a felicidade não é tê-lo perto de si, mas compartilhar a emoção dos momentos de felicidade que tiveram a oportunidade de viver juntos.

O desapego também é prova de amor.

Se houver oportunidade de auxiliar, desapegue-se do seu tempo e dos bens que você puder, transformando-se em veículo de caridade. Ah, irmãos, há tantos por ajudar, tanto sofrimento, tantas carências físicas e emocionais, que só um grande exército de boa vontade e amor poderá aplacar.

Aprenda também a partilhar as suas ideias com humildade e tolerância. Nem sempre você vai estar certo, nem sempre você vai estar errado, mas saber ouvir, tolerar e respeitar a opinião alheia também é saber amar.

Se você puder aprender essa nova forma de amar, compreenderá como a vida pode ser simples, como você pode viver com plenitude com o que tem e que, mesmo que algo falte a você, ainda assim você pode se feliz e grato.

A vida é para ser vivida com alegria, não importando se os seus desejos foram ou não atendidos.

O espírito maleável vê na prova apenas oportunidades de novos caminhos e novos aprendizados. Economiza a dor da irresignação e parte para a ação, fazendo o que lhe cabe para que sua vida permaneça em sintonia com a alegria e com a felicidade.

Busque dentro de você a coragem de praticar o amor pleno e de viver a via com alegria e resignação.

Que Deus o abençoe.

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