O olhar que atravessa a densa imagem construída a partir do medo e da dor consegue enxergar o que existe mais além: o amor e a proteção do Pai.
Se a dor nos visita é previsível que sintamos medo e que
roguemos um livramento miraculoso da nossa provação.
O instinto nos convida a fugir para nos salvarmos, mas a
prudência exige calma e paciência para que o quadro que se descortina possa se
fazer claro. Nem sempre a primeira impressão sobre as circunstâncias é a
correta.
Possamos nós nos mantermos calmos diante dos fatos da vida
para que a ajuda que nunca falha possa ser por nós percebida.
Ninguém está desamparado!
É preciso cultivar a fé que consegue delegar ao Pai a
condução da nossa vida.
Que possamos dizer de coração: Pai, que seja feita a Sua
vontade e não a nossa.
Que possamos compreender que o nosso olhar e a nossa compreensão
são limitados e o que chamamos de dor é, muitas vezes, libertação e prova de
amor.
Cultivemos, todos, a boa moral, os bons pensamentos, a
conduta reta que atrai os espíritos amigos e que nos habilita ao melhor auxílio
possível.
Abençoa-nos Pai, para que sigamos com coragem e fé o caminho
que a vida nos convida a seguir, sempre conscientes de que a vida é muito mais
do que hoje compreendemos e que se queremos ser felizes precisamos fazer a
nossa parte para que esse desejo se torne possível.
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