Todos queremos ser cuidados e atendidos em nossas mínimas necessidades.
É compreensível, afinal é muito bom ser paparicado.
Mas você já pensou que se todos forem esperar passivamente
por ajuda, quem estará disponível para auxiliar?
Todos nós podemos, nos limites de nossas forças, auxiliar os
irmãos que partilham conosco a caminhada. Todos temos virtudes que podemos
compartilhar. Todos podemos dar o testemunho de fé e de esperança diante das
adversidades, transformado coragem onde só existia medo.
Ao estender as mãos, você não só doa o melhor de você, como
também recebe de volta as bençãos partilhadas. É um ciclo de amor e benção: sai
de você e volta para você. Ninguém perde. Todos ganham.
Este é o convite de hoje: inobstante a sua dor, você tem algo
a doar ao mundo. Saia da inércia que acompanha a doença e estenda as suas mãos.
A vida é movimento e ao se movimentar você acaba por gerar
energias salutares que o envolverão e que lhe trarão mais benefícios do que o
repouso sem sentido.
De repente você não pode andar, mas pode falar: distribuía a
palavra amiga.
Se você também não pode falar, você pode sorrir e espalhar a
alegria ao seu redor.
Coragem, irmão, é sempre possível fazer o bem. Viver é
partilhar. Vive bem quem partilha o que tem de melhor e procura burilar os
sentimentos pouco dignos que ainda lhe veem na alma.
Escolha viver bem. A sua alma e o seu corpo agradecerão essa
escolha. O corpo só conseguirá se manter saudável se a mente estiver em paz e
equilibrada. De outra forma, isso nunca será possível.
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