Mantenha-se firme no propósito e na sua fé.
Não se desiluda por qualquer motivo.
Muitas vezes o seu pedido, encaminhado
aos Céus por meio de rogativas inúmeras, já foi atendido sem que você mesmo
perceba a benção recebida. Isso acontece porque nem sempre conseguimos compreender
o que queremos realmente.
Quantas vezes ao atingirmos o
objetivo almejado sentimos na alma o vazio de quem sabe que chegou a um lugar
que não faz o mínimo sentido e que não altera em nada a vida como ela era
anteriormente?
Daí passamos a buscar outro desejo,
sem pararmos um segundo para auscultar nosso coração e meditarmos sobre o que é
realmente importante para nós.
Essa busca desenfreada pelo nada
acaba por intoxicar a alma e, por consequência, o corpo, que sofre os efeitos da mente adoecida. E é aí
que a doença nos visita, como mensageira de que algo não vai bem.
Talvez você acredite que é seu
coração, seu fígado, seu pâncreas, sua mama que tem o problema que merece a atenção.
Mas, em verdade, a sua vida, as suas escolhas, os seus valores, as emoções que você
guarda na alma é que merecem a sua atenção, de forma prioritária.
Não venho aqui defender que os
tratamentos pontuais a esses órgãos não sejam importantes. Longe disso!
Os remédios e tratamentos materiais são
imprescindíveis e devem ser buscados pela criatura, obrigada a defender com
todas as armas possíveis esse corpo que lhe faculta estar nesta Terra abençoada
de aprendizado.
Mas tão importante quanto, é
imprescindível que cada um de nós se reconheça dentro de sua existência e
compreenda com sincera honestidade que valores cultiva, que emoções abraça com confortável
satisfação e se as escolhas que faz têm aderência com os objetivos que almeja.
inguém se esqueça de que somos livres
para plantar na vida o que desejarmos, pois para isso temos o nosso livre
arbítrio.
Mas, no futuro, só colheremos o que hoje
plantamos.
É por isso que cada um constrói o seu
próprio futuro, dele não podendo fugir. Essa é a lei.
Então, a doença o convida a parar e
meditar.
Lembra quando você dizia que não tinha
tempo para nada? A doença lhe proporciona esse tempo.
Sabe quando você está solto e feliz
na vida e as ilusões o distraem do caminho escolhido? A doença o reconduz ao
caminho correto, ao lhe despertar a consciência.
As dores morais vêm despertar em nós
o que ainda nos dói na alma, observado no reflexo dos atos dos outros.
Tudo, absolutamente tudo, diz
respeito a si mesmo e não ao outro.
É você quem deve resolver dentro da
sua alma.
Não é o outro que deve mudar a atitude,
mas somos nós quem devemos ressignificar o que nos chega, reavaliar nossas emoções,
reconhecer nossas dores, nossas fragilidades, nossos valores e, a partir dessa
consciência, crescer e evoluir.
No final, somente responderemos por
nossos atos.
Deixemos, pois, de olhar para fora e
voltemos o nosso olhar para dentro de nós. Essa, afinal, é a nossa missão nesta
existência: aperfeiçoamento e evolução moral.
Então, se a vida na atendeu aos seus
desejos, se as coisas parecem não se encaminhar para o objetivo almejado, sossega
a sua alma e se mantenha firme na fé e no propósito de crescer e evoluir.
Apaziguado, você poderá, enfim,
compreender que a desilusão só vem para quem primeiro se iludiu e buscou algo
que não lhe era de direito, que não lhe faria bem ou para o qual ainda não se encontrava
preparado.
Acalma, pois, as suas frustrações e
desenvolva a fé de quem sabe esperar, sabe acolher os sinais e sabe refazer os
planos e alterar o caminho sempre que preciso.
A vida é para ser vivida com alegria
e paz.
Escolha, pois, cultivar as emoções
que lhe edificam, as atitudes que melhor condizem com a pessoa de bem que você almeja
ser e os pensamentos positivos que tornam a jornada mais leve, proveitosa e
feliz.
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