Em muitas ocasiões na
vida olhamos da janela e lá fora só vemos tristeza, desalento e desesperança.
Acreditamos que essa
nova visão seja reflexo da dureza da vida, da certeza de que a felicidade não é
desse mundo e de que nos resta somente abraçar a nossa dor.
Deixamos, entretanto, de
perceber que a feiura que vemos lá fora é mero produto da sujeira que embaça os
vidros de nossa janela.
Sempre que lembramos de
limpar as janelas, a visão lá fora se transforma e passamos a perceber a beleza
que ali viceja, a alegria de que somos cercados e os milagres e maravilhas que
ocorrem bem pertinho de nós.
Percebemos, então, nesse
momento, que o que víamos outrora nada mais era do que resultado do descuido
com a nossa casa, descuido esse que transformou o que era belo em feio, o que
era alegria em tristeza e o que era harmonia em conflito.
Percebemos que nada lá
fora havia mudado. Que o que havia se modificado era a forma como a tudo
víamos. O nosso olhar é que havia mudado.
Cuidemos, pois, da
limpeza de nossas janelas, envolvendo-nos cada vez mais no trabalho que edifica
o bem, nos pensamentos que balsamizam a alma e no estudo que nos capacita a nos
tornarmos pessoas cada vez melhores.
Afasta-te de contendas
desnecessárias.
Deixe de julgar os
outros, já que nenhum de nós é perfeito para crer-se no direito de atirar a
primeira pedra.
Que de tua boca só
palavras agradáveis sejam pronunciadas. As palavras duras normalmente em nada
ajudam, só acirram os ânimos.
Filtra teus pensamentos,
retendo na mente somente as ideias que te impulsionam à felicidade e ao
trabalho edificante.
Cuida da tua casa
mental.
Cuida dos teus atos e
das tuas atitudes.
Edifica em volta de ti
um mundo de paz, esperança e felicidade que beneficie não só aqueles que te
cercam como a ti mesmo.
Faz da oração o escudo
contra todo o mal.
E, acima de tudo, creia
que além dos vossos sentidos existem amigos espirituais, que denominas anjos da
guarda, que velam por ti dia e noite, em nome de Deus.
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