sexta-feira, 1 de abril de 2016

31 DE MARÇO DE 2016 - Grupo Bezerra de Menezes

Como gêmeos de luz refletida

Espelhos dispostos face a face

Os seres no périplo da vida

Se olham como a si se olhassem

Percebem com precisão detalhada

Os pequenos defeitos além

E recusam-se a reconhecer

Que são os mesmos que eles têm.

E na marcha da evolução

Na ânsia de tudo consertar

Se cansam com galhardia

Do espelho do outro lado limpar

Supreendentemente, reparam

Que o que limpam torna a sujar

Pois que percebem, mesmo que limpos,

Que ainda há sujeira no olhar

Então, como a parábola do argueiro e da trave,

O outro está para assinalar

Em ajuda da dinâmica divina,

Qual espelho devemos limpar.

Detectando pelo reflexo abençoado

Do que do outro estamos a acusar

Sabemos de forma precisa

Onde precisamos melhorar.

Segui, pois, aqueles despertados

Para o auto melhoramento salutar

Sabedores, pelo que vêm no outro,

Os pontos a que trabalhar.

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