quinta-feira, 31 de agosto de 2017

31 de agosto de 2017 - Grupo Bezerra de Menezes

Da carruagem veloz
Que se lança a estrada
O viajor audaz
Encanta-se com o que
De onde está, percebe,
Do que a sua vista afaga.
As paisagens de matas
Montanhas, rios
Pores-do-sol e amanhecer
E de tudo que da
Natureza nos agrada
Passam a sua frente,
Sem que perceba que
Se não estivesse na carruagem
Essa viagem não seria iniciada.
O que lhe conduz
O que permite viver e perceber
Que ele não é a carruagem,
Mas sem ela a vida teria menos luz.
Puxada pelos cavalos da vontade
Conduzida pelo cocheiro da consciência
A carruagem que nos conecta ao solo
É o nosso corpo nessa existência
E, assim como ela, precisa
Dos cuidados que nos permitam a permanência
No cumprimento da viagem
Que precisamos.
Apreciando as paisagens
Em que encontramos os recursos
Para nossa transcendência
Para veículos mais robustos e potentes
Que nos permitirão a expansão, também,
Da nossa consciência.
Vigiemos e cuidemos, portanto, do veículo
Que agora nos conduz.
Ele nos permite evoluir como espíritos

E em novos corpos essa evolução se traduz.

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