Da carruagem veloz
Que se lança a estrada
O viajor audaz
Encanta-se com o que
De onde está, percebe,
Do que a sua vista
afaga.
As paisagens de matas
Montanhas, rios
Pores-do-sol e amanhecer
E de tudo que da
Natureza nos agrada
Passam a sua frente,
Sem que perceba que
Se não estivesse na
carruagem
Essa viagem não seria
iniciada.
O que lhe conduz
O que permite viver e
perceber
Que ele não é a
carruagem,
Mas sem ela a vida teria
menos luz.
Puxada pelos cavalos da
vontade
Conduzida pelo cocheiro
da consciência
A carruagem que nos
conecta ao solo
É o nosso corpo nessa
existência
E, assim como ela,
precisa
Dos cuidados que nos
permitam a permanência
No cumprimento da viagem
Que precisamos.
Apreciando as paisagens
Em que encontramos os
recursos
Para nossa transcendência
Para veículos mais
robustos e potentes
Que nos permitirão a
expansão, também,
Da nossa consciência.
Vigiemos e cuidemos,
portanto, do veículo
Que agora nos conduz.
Ele nos permite evoluir
como espíritos
E em novos corpos essa
evolução se traduz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário