sexta-feira, 13 de outubro de 2017

12 de outubro de 2017 - Grupo Bezerra de Menezes

Escutai a voz do vento
As brisas matinais
Que nos dizem no momento
Que a paz semeada
Retorna para vós
Depois de algum tempo
De valor semelhante
Mesmo que de teor equidistante
As tormentas vespertinas
Que antecedem as tempestades
passantes 
Vos lembram que os conflitos armazenados
Exigem enfrentamento nesse instante.
Não havendo como adiar sua solução
Sob pena de viver em 
Tempestades constantes.
O sopro trépido, acolhedor
Que envolve a noite que se aproxima,
Relembra ao viajor
Que a viagem é caminho
Que nunca termina.
Mas terás este direito
Ao  descanso
Nas paisagens aconchegantes
Que o trabalho justo realizado descortina.
Escutará a voz do vento
Ele fala de vossas sementeiras
A força e o temor
Que vos abalam
Não são aleatórias maneiras
De vos sacudir como a uma bandeira
São as lembranças
Do que precisavas entender

Para agir de forma certeira.

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