O lago sereno, de águas tranquilas
Que a brisa bafeja,
Que o sol ilumina;
E o espelho de vida
Que essa luz rebrilha
Abriga em seu leito
Aquilo que destila
Dos tempos passados
A dor que tu asilas.
Não há como querer,
Quando da margem te vês
Perceber o que do fundo
Estás a revolver.
É preciso um mergulho
Para verdade conhecer.
E a partir dessa verdade
Teu conflito resolver.
O conflito sutil
Que não quer aparecer,
Mas que dá sinais em teu corpo
Tua mente, teu ser.
Se queres, portanto,
A plenitude de viver
Mergulha sem medo
Nessas águas e vê
O que és no leito de ti mesmo.
Acolhendo o que és
Para enfim proceder
A cura pelo conhecimento.
Que te liberta das dores
E te permite crescer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário