quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

11 de dezembro de 2024 - Grupo Bezerra de Menezes

 A pena que traça essas singelas palavras é a mesma que outrora foi usada para agredir e difamar. Sim, meus irmãos, quem de nós não é isento de culpa e não merece a clemência divina? Quem de nós nunca errou?

Hoje adoto como missão trazer luz ao invés de sombras. Ainda que de forma tardia, busco reparar o mal outrora praticado e aplacar um pouco as faltas por mim cometidas.

Meus erros não foram realizados por falta de alertas ou ensinamentos provenientes dos rincões espirituais. Não, alertas e sinais não me faltaram nunca, assim como não deixam de existir a nenhum dos filhos amados do Pai, como o são cada um de nós.

Ignorando tais alertas, quis eu proceder do meu jeito, certo de que, do alto de minha arrogância, sabia o que era melhor para mim e a forma mais adequada para atingir meus objetivos.

Quantas faltas cometi em nome do orgulho e da vaidade!

Pobre de mim que hoje tenho tanto a reparar!

Mas para você que ainda está encarnado ainda há tempo.

Preste atenção, meu irmão, nos sinais da vida e nas intuições que lhe chegam em todos os momentos.

Nunca deixa de considerar nos seus atos as preciosas lições evangélicas que nos legou o Cristo.

Apenas uma delas já afastaria um sem-número de faltas: amar o próximo como a nós mesmos, fazendo ao outro somente o que gostaríamos de receber da vida.

Que lição singela, mas que guarda profundas consequências benéficas ao ser.

Ser calmo e paciente, tolerante e benevolente, gentil e amoroso, será que realmente exige tanto de nós?

Será que abrir mão um pouco do nosso querer para doar o melhor de nós ao outro nos trará tão grandes sacrifícios?

Será que compreender que o diferente nem sempre é errado e que há tantas maneiras de realizar a mesma coisa, que não nos é dado julgar a ninguém a partir de nossas crenças e ideias preconcebidas, é tão difícil?

Será que perdoar as ofensas alheias, compreendo que todos estamos em níveis de evolução diversos, é realmente tão complicado?

Será que acreditarmos que somos melhores e, por isso, podemos julgar o outro é correto?

Possamos, cada um de nós, olhar para dentro de nós mesmos, percebendo nossas imperfeições, para que possamos despertar a piedade e o amor que ainda carecemos tanto para nós mesmos quanto para os nossos irmãos, que conosco trilham esse caminho evolutivo.

Se percebermos que ainda somos imperfeitos e que cometemos erros, mais graves ou semelhantes aos outros, desenvolveremos a humildade de calar na hora oportuna, de perdoar infinitas vezes e de recebermos o perdão alheio, num ciclo ininterrupto de amor e benevolência, que transformará a caminhada de todos de um jeito mais leve e mais feliz.

Façamos, pois, a nossa parte, trazendo luz em nossos relacionamentos, harmonia em nosso lar e alegria onde quer que estejamos.

Que assim seja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário