segunda-feira, 21 de outubro de 2024

17 de outubro de 2024 - Grupo Bezerra de Menezes

 Meus amigos, venho lembrá-los de que a enfermidade se inicia sempre na mente. A invigilância dos pensamentos e o desequilíbrio das emoções são portas abertas para as mazelas que sacrificam o corpo físico.

Não há como ter saúde plena quando se guarda na alma o peso das mágoas. Por isso, é preciso aprender a perdoar de todo o seu coração.

O perdão liberta a alma, que de outro modo fica agrilhoada às forças deletérias do rancor.

Perdoar o outro é fazer-se legitimado a também ser perdoado. Não é de outro modo que Jesus nos ensinou a rogar ao Pai: “Senhor, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

Se nenhum de nós é perfeito e, por isso, carecemos de perdão em vários momentos de nossa existência, não deveríamos julgar com tanto rigor aqueles que caminham conosco nesta jornada.

Deveríamos nos lembrar de que as experiências que nos chegam, mesmo quando nos pareçam injustas, são necessárias ao nosso aprimoramento moral e sempre tem uma razão de ser. Então, recolha da situação o ensinamento, deixando à vida a incumbência de reconduzir o outro ao caminho reto e justo.

Busque não levar tudo para o lado pessoal, lembrando que o outro também tem momentos de angústia, medo e desilusões e que suas atitudes, às mais das vezes, são pedidos de socorro adoecidos e não, necessariamente, tem por objetivo o magoar.

Perdoar o amigo é prova de amizade. Perdoar as ofensas é prova de que você pode ser melhor.

Você pensa que assim ajuda o outro, mas, em verdade, é você que é auxiliado.

Procure, pois, perdoar mais, infinitas vezes e sem cessar.

Equilibre suas emoções. Isso também auxiliará na sua saúde física e mental.

Se os seus pensamentos se encontram acelerados, exacerbando as emoções que chegam a você, busque mecanismos que acalmem sua mente.

Respirações compassadas e conscientes, meditação, yoga, terapia, há tantos instrumentos à disposição de todos. Busque o que mais lhe agradar, mas faça um movimento em prol de si mesmo.

Kardec indagou à espiritualidade se poderíamos vencer as nossas próprias imperfeições e a resposta recebida foi de que isso seria possível com um mínimo de esforço, o que nos faltaria seria a vontade.

Dediquemo-nos, pois, à nossa própria salvação.

Somos nós e só nós que temos a chave de nosso próprio controle físico e emocional.

Se a doença se inicia na mente é lá também que ela pode se extinguir.

Você deve buscar o auxílio da medicina terrena e seguir todas as suas prescrições. Mas, aliado a isso, você tem que modificar seus hábitos, suas condutas, seus pensamentos e suas emoções, a fim de potencializar os efeitos das medicações prescritas e facultar-lhes meios de induzir seu corpo físico e mental à saúde plena.

Se você não mudar, não mudará.

Esforce-se e mude. Ainda há tempo.

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