quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

13 de fevereiro de 2020 - Grupo Bezerra de Menezes


Tudo que na vida flui,
Como um rio que segue rumo ao mar,
Impõe seu ritmo cadenciado
De acordo com as curvas que se deve passar.

São sinuosidades criadas pelo tempo
Numa geografia toda particular.
A cada volta desse rio,
Algo ali está para proteger ou evitar.

O tempo passa em eras longuíssimas,
E a necessidade de defesa ali não mais está...
É o intemperismo consciente da evolução a atuar.
Vai suavizando estas curvas,
Fazendo com que o fluir possa acelerar.

Somos como um rio passante.
Estamos para desbastar as curvas das nossas defesas,
Para viver sem precisar digladiar,

Conscientes do que somos.
Possamos adentrar no mar da consciência.
E no espaço do conhecimento desaguar,
Seguindo com nossas sinuosidades suaves,
Na busca das defesas abandonar.
Fluir na consciência e na consciência continuar.

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