sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

27 de fevereiro de 2020 - Grupo Bezerra de Menezes


A grande muralha erigida por nós,
Defendendo, estoica, o que de melhor nos é concernente
Herança divinal, essência incandescente
Apresenta as rachaduras, ao momento, pertinentes.

Instalada para defesa
No passado hostil,
A nobre fortaleza
Por muito tempo nos serviu.

Mas no tempo de agora,
Em que a ameaça sumiu
No mundo de lá fora,
Dentro de nós a resistência também ruiu,
Exigindo a necessária abertura
Para esse mundo mais sutil,
Em que a força bruta sede lugar à ternura.

Pois o custo da defesa
Que tentamos manter,
É pago pelo corpo
Que luta pra viver.

De certo,
Deslocar essa energia vital
Para o investimento correto
Na saúde integral,
Atende a dois propósitos
De importância fundamental:

Restabelece o equilíbrio
Da vida corporal,
E abre as portas, com alívio,
Para a consciência espiritual.

As muralhas de proteção,
Rachadas… precisam cair,
Para que o fluxo da vida, então,
Possa, com consciência, prosseguir.

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