Um sonho irrealizado, um desejo insatisfeito, uma dor na alma, uma doença no corpo... o que fazer quando a prova nos confronta e tudo parece perdido, o desalento se instala e a alma suplica?
Todos nós passamos por esses momentos, essas encruzilhadas da
vida, onde somos chamados a escolher o caminho a seguir: de um lado a dor suprema,
o desalento e a desesperança, e de outro lado, a fé, a esperança e a
resiliência.
Nada é absoluto: nem a felicidade, nem a tristeza. Cada moeda
possui dois lados que quando confrontados podem nos mostrar que nem tudo é dor
e que nem tudo é alegria.
Vivemos todos os dias uma mistura de emoções e a todo momento
somos convidados a escolher a que emoção daremos maior importância e qual delas
guiará os nossos passos.
Por isso é que dizemos que se a prova é necessária, o tamanho
da dor que vivenciamos é unicamente escolha nossa.
Se olharmos a vida sob as lentes do vitimismo, do pessimismo
e da desilusão, tudo se torna superlativo e até a menor das provações se
transforma num calvário para nós.
Mas se conseguirmos viver sob as lentes da fé, da alegria e
da esperança, conseguiremos buscar no fundo da alma a paz e a paciência e
aguardar que o tempo tempestuoso traga a bonança que nos fortaleça e nos faça
crescer.
Há tempo de plantar e tempo de colher, tempo de se recolher e
tempo de florescer.
Como a vida não é pontilhada só de momentos alegres, que você
possa ser capaz de sorrir em momentos de dor, que você possa enxergar além das
aparências, além da prova e que você possa buscar dentro de si a força interior
que o auxiliará a passar por quaisquer desafios.
Como na vida também há muitos momentos de alegria, que você
possa aprender a valorizá-los e a guarda-los no coração, armazenando a energia
curadora, que só a felicidade traz, para utilizá-la em seus momentos decisivos.
Irmãos, que a paz do Cristo se instale em cada um dos
corações. Sintam o amor que Dele emana e sempre lembrem que nenhum de vocês está
sozinho e que a prova sempre tem a mesma dimensão do poder interior de quem a
vivencia.
Desperta, pois, a sua consciência, acredite em si mesmo e no
Pai que nunca nos abandona.
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