sábado, 7 de janeiro de 2023

5 de janeiro de 2023 - Grupo Bezerra de Menezes

 Um sonho irrealizado, um desejo insatisfeito, uma dor na alma, uma doença no corpo... o que fazer quando a prova nos confronta e tudo parece perdido, o desalento se instala e a alma suplica?

Todos nós passamos por esses momentos, essas encruzilhadas da vida, onde somos chamados a escolher o caminho a seguir: de um lado a dor suprema, o desalento e a desesperança, e de outro lado, a fé, a esperança e a resiliência.

Nada é absoluto: nem a felicidade, nem a tristeza. Cada moeda possui dois lados que quando confrontados podem nos mostrar que nem tudo é dor e que nem tudo é alegria.

Vivemos todos os dias uma mistura de emoções e a todo momento somos convidados a escolher a que emoção daremos maior importância e qual delas guiará os nossos passos.

Por isso é que dizemos que se a prova é necessária, o tamanho da dor que vivenciamos é unicamente escolha nossa.

Se olharmos a vida sob as lentes do vitimismo, do pessimismo e da desilusão, tudo se torna superlativo e até a menor das provações se transforma num calvário para nós.

Mas se conseguirmos viver sob as lentes da fé, da alegria e da esperança, conseguiremos buscar no fundo da alma a paz e a paciência e aguardar que o tempo tempestuoso traga a bonança que nos fortaleça e nos faça crescer.

Há tempo de plantar e tempo de colher, tempo de se recolher e tempo de florescer.

Como a vida não é pontilhada só de momentos alegres, que você possa ser capaz de sorrir em momentos de dor, que você possa enxergar além das aparências, além da prova e que você possa buscar dentro de si a força interior que o auxiliará a passar por quaisquer desafios.

Como na vida também há muitos momentos de alegria, que você possa aprender a valorizá-los e a guarda-los no coração, armazenando a energia curadora, que só a felicidade traz, para utilizá-la em seus momentos decisivos.

Irmãos, que a paz do Cristo se instale em cada um dos corações. Sintam o amor que Dele emana e sempre lembrem que nenhum de vocês está sozinho e que a prova sempre tem a mesma dimensão do poder interior de quem a vivencia.

Desperta, pois, a sua consciência, acredite em si mesmo e no Pai que nunca nos abandona.

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