E o vento que sopra de
longe
Que, suave, as folhas
Das árvores balance,
Estranheza, talvez nos
cause
Ao saber que o mesmo
vento
Desenhe, pela corrosão,
O perfil de montanhas
Que alcance.
O vento que vem da
mensagem constante
Dos profetas do Evangelho
De passado distante
Nos causa, por nossa
estrutura interna,
Efeitos contrastantes.
As estruturas flexíveis
O absorvem
Em exercícios revigorantes.
As estruturas mais duras
Se ressentem de impactos
que lhes são desgastantes.
Daí que para cada um
Segundo seu estágio
evolutivo,
No intemperismo
espiritual constante.
De todo o modo,
A sabedoria divina
prevalece
Nos movimentos da vida
vibrante.
Revela pelo movimento
das folhas,
Os desenhos que fazem a
natureza
Mais exuberante.
E da dureza da pedra
desgastada,
Um dia surgirá precioso
diamante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário