quinta-feira, 8 de junho de 2017

8 de junho de 2017 - Grupo Bezerra de Menezes

E o vento que sopra de longe
Que, suave, as folhas
Das árvores balance,
Estranheza, talvez nos cause
Ao saber que o mesmo vento
Desenhe, pela corrosão,
O perfil de montanhas
Que alcance.
O vento que vem da mensagem constante
Dos profetas do Evangelho
De passado distante
Nos causa, por nossa estrutura interna,
Efeitos contrastantes.
As estruturas flexíveis
O absorvem
Em exercícios revigorantes.
As estruturas mais duras
Se ressentem de impactos que lhes são desgastantes.
Daí que para cada um
Segundo seu estágio evolutivo,
No intemperismo espiritual constante.
De todo o modo,
A sabedoria divina prevalece
Nos movimentos da vida vibrante.
Revela pelo movimento das folhas,
Os desenhos que fazem a natureza
Mais exuberante.
E da dureza da pedra desgastada,

Um dia surgirá precioso diamante.

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