Meu amigo,
A vida lhe cobra uma série de
decisões todos os dias.
Você, a todo o momento, é convidado a
escolher e a se posicionar frente às situações da vida.
Muitas vezes nos deixamos levar pelas
circunstâncias, não é mesmo? E abrimos mãos de nossas escolhas para seguir o
fluxo, acompanhar os outros, sem refletir sobre nossas ações, sem ter mais a
consciência de nossas decisões.
É preciso que nos lembremos que as
leis divinas estão inscritas em nossa consciência e é ela que nos alerta quando
trilhamos caminhos equivocados.
Vivamos, então, com consciência de
nossas escolhas, com consciência de nossas emoções e com consciência de nossos
pensamentos.
Cada um de nós é convidado todos os
dias a desenvolver novas virtudes, novas formas de pensar e de agir. Estamos neste
mundo para aprender continuamente até o fim desta existência. Possamos, pois,
aproveitar as oportunidades que nos chegam.
E hoje a dor nos visita para nos
convidar a mais uma mudança.
Cada assistido recebeu um convite
diferente, embalado numa situação desafiadora, que nada mais representa que um
embrulho do verdadeiro convite: você tem algo na sua via para modificar. Talvez
uma forma de agir, um modo de pensar ou um sentimento guardado no coração.
Cada um deve pesquisar na consciência
o alerta que jaz esquecido dentro de si. Esquecido, porque a dor é um dos
últimos recursos com que a vida se vale para nos despertar. Então, se aqui
estamos carentes de algo hoje a superação somente se dará com a mudança
interior, com a alteração de algo significativo em nossas vidas.
Se a sua consciência ainda não se
encontra bem desperta, inicia esse processo de mudança cultivando os bons
hábitos na alimentação, no movimento diário do corpo, na vigilância do
pensamento, no cultivo de boas vibrações para si e para os outros e no controle
das emoções. Você sempre pode ser bom, mesmo que os outros não o sejam com você.
Lembra-se das escolhas? A você é dado
comandar a sua vida e as ações dos demais nunca servirá de desculpas para os
seus atos e emoções.
Você sempre estará livre para
escolher, para deixar para lá uma ofensa, sem se magoar ou revidar, entendendo
o momento de queda daquele que o ofende e, se possível, acolhendo aquela alma
que sofre e que não aprendeu ainda a pedir auxílio, mas só a reagir contra tudo
e contra todos.
Desenvolva, meu irmão, as virtudes
que o farão melhor. Não revidar as ofensas não é prova de fraqueza, mas mostra
de superioridade moral daquele que esquece de si para acolher o outro. Talvez seja
por isso tão difícil para nós ainda encharcados de egoísmo e de vaidade deixar
para lá e perdoar sem guardar rancor.
Mas é possível, meu irmão, se
tivermos vontade e determinação. É possível hoje sermos melhores que ontem. É possível
aprender pelo amor, sem que a dor nos visite. É possível!
Coloquemo-nos, pois, à disposição da
vida para aprender as lições que nos chegam modificando nossa forma de agir, de
pensar e de sentir.
É possível!
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