A permanência e impermanência fazem parte da nossa constante evolução.
Permanecemos naquilo que é confortável, que nos faz bem, que nos é cômodo.
Levantamos para a mudança quando algo já não satisfaz ou não traz sentimentos de quietude para a alma.
Isso é o que nos ajuda a estarmos em constante escalada para o Pai Maior.
Se permitirmos escutar a voz da alma, a voz da consciência, saberemos dar o próximo passo para a caminhada evolutiva.
As águas estagnadas permitem que vejamos a profundidade do lago da nossa personalidade, que admitamos o que temos de melhor, mas também aquilo que precisamos melhorar.
Se não tomarmos o caminho da mudança por conta própria, Deus nos ajuda trazendo as tempestades que chegam para tudo remexer, para balançar as águas paradas e para que, enfim, com tudo em desordem possamos fazer o movimento de colocar tudo no lugar novamente.
E nesse movimento, descobertas de novos caminhos iluminam nossa alma, e nesse novo alvorecer as flores desabrocham ao lindo sol da misericórdia do Pai.
Não maldigas, jamais, o Pai, que lhe permite a doença, a saudade, a dor, a tempestade, pois essa, ao fundo, vem para mostrar um novo caminho, e para lembrar que não estamos desamparados na jornada da alma eterna.
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